O lutador brasileiro foi impedido de participar como comentador ou analista nas transmissões televisivas do UFC durante três anos, após ter protestado contra os pagamentos e contratos da Reebok, o patrocinador dos equipamentos do UFC. Afinal a "brincadeira" podia mesmo trazer consequências. Werdum garantia não estar a fazer nada de errado ao publicar uma imagem vestido de Nike com uma descrição ofensiva para com a Reebok, mas o UFC não pensou o mesmo. Disse que só era obrigado a vestir Reebok nos combates e na semana da luta, que no seu quotidiano podia usar e publicitar qualquer outra marca que quisesse. A realidade é que ele pode mesmo, mas o insulto que acompanhava a foto publicada nas redes sociais, "não sou genérico, sou Nike desde pequeno, chupa as minhas bolas Reebok", não caiu nada bem nas hostes do UFC, que o suspenderam durante três anos das suas funções enquanto comentador nas transmissões dos eventos do UFC em espanhol. Werdum publicou um vídeo explicando a situação, onde revela a suspensão e diz que não foi multado ou punido pela Reebok, mas sim suspenso pelo UFC das transmissões televisivas, num cargo que já realiza à alguns anos. Fabrício diz que o protesto se deve aos pagamentos realizados pela Reebok, que entrega aos lutadores quantias entre os 5000 e os 8000 dólares, enquanto antigamente "alguns lutadores recebiam 100 mil ou até 200 mil através dos seus próprios patrocínios". O brasileiro diz que não considera justo, um lutador com mais de 15 anos de experiência e de história no desporto, receber tão pouco de patrocínios. Prosseguiu dizendo, "penso que os lutadores precisam de começar a falar, pois ninguém está contente com a situação. É algo que está no nosso contrato, temos que assinar e fim da história. Não há outras opções. A foto vestido de Nike chegou ao site da Globo, e as pessoas comentaram que ´tinha assinado pela Nike´, não assinei, mas se a Nike estiver interessada, estamos aqui". Fabrício Werdum vai lutar dia 30 de dezembro, no UFC 206, contra Cain Velasquez, na desforra do UFC 188, em que Cain perdeu o título para o brasileiro.
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Gonçalo FormigaFã de desportos de combate desde que se lembra, é formado em jornalismo, membro da Team Tora Sesimbra e atleta da CAPMMA. Archives
Novembro 2017
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