Ronda Rousey: "Se o dinheiro é a motivação, que se lixe o Money Mayweather, e o Money McGregor"12/16/2016 A ex-campeã de Peso Galo feminino do UFC, Ronda Rousey, mostrou o seu descontentamento pela forma como Conor McGregor e Floyd Maywheater dão importância ao dinheiro nos desportos de combate. Diz que o dinheiro não é tudo, e que já era feliz antes de o ter.
Com regresso agendado para dia 30 de dezembro, no UFC 207, contra a campeão Amanda Nunes, a superestrela Ronda Rousey está novamente na ordem do dia. Depois do KO que sofreu em novembro do ano passado contra Holly Holm, que lhe retirou não só o título como a invencibilidade, a judoca afastou-se do MMA e muitos consideraram até que poderiam não voltar a lutar. Está agora de volta e, aparentemente, com muita vontade de recuperar o cinturão. Em entrevista para ESPN, Ronda comentou as atuais estrelas, Conor McGregor e Floyd Mayweather, que tem trocado palavras através das redes sociais e procurado agendar um combate inédito, entre um campeão do UFC e um campeão do Boxe. "Se o dinheiro é a motivação, então eles que se lixe. Todas estas pessoas do dinheiro, Money Mayweather, Money McGregor. As pessoas entram no jogo. A adoração do dinheiro na nossa sociedade é tão profunda. Acima de tudo porque essa é a forma mais fácil de manter a atenção das pessoas e entrete-las, mas não significa que seja a forma correta", disse Ronda Rousey. Continuou dizendo que não precisa de muito dinheiro para se divertir e estar bem na vida. "Antigamente não tinha dinheiro, e não era o fim do mundo". Rousey tem o sonho de se mudar para o Idaho ou Alaska com o seu namorado Travis Browne, e construir lá família. "Tudo o que preciso é de mim e do Travis e da nossa casa na floresta, a fazer bebés e bonecos de neve. Para mim isso chega, de verdade". Rousey refere que o dinheiro que a fez regressar no UFC 207, mas sim o espirito competitivo que a tornou bem sucedida. "Quero ser capaz de caminhar de cabeça erguida. É como um pintor que olha para aquilo que fez e sabe que o trabalho não está terminado. Pode até vende-lo, e correr bem, mas lá no fundo saberás sempre que poderia ter ficado melhor. E eu não quero um ´suficientemente bom´ para o meu legado".
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Gonçalo FormigaFã de desportos de combate desde que se lembra, é formado em jornalismo, membro da Team Tora Sesimbra e atleta da CAPMMA. Archives
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